Estudo do Google revela que transparência, impacto positivo e compromisso social são prioridades para quem consome
Deixar um legado e gerar impacto positivo, para o planeta e para a sociedade, não é mais um diferencial. É uma expectativa clara e crescente. A integração dos princípios ESG (Environmental, Social and Governance: Ambiental, Social e Governança) às estratégias das empresas tem se tornado fundamental para manter a relevância, conquistar confiança e fortalecer conexões com o público.
Ao mesmo tempo, os consumidores estão cada vez mais atentos ao comportamento das marcas: querem entender como elas impactam o meio ambiente, se promovem responsabilidade social e se adotam boas práticas de gestão.
O estudo: como brasileiros enxergam o ESG
Para compreender melhor esse cenário, o Google, em parceria com a MindMiners e o Sistema B, desenvolveu uma pesquisa inédita com base em metodologia de análise digital e dados do painel MeSeems. Foram ouvidos 3.000 participantes com o objetivo de traçar um panorama do entendimento e da expectativa da população brasileira em relação ao ESG.
Os resultados são reveladores:
- 87% dos entrevistados acreditam que empresas e marcas devem se posicionar e agir em relação a temas ESG.
- No entanto, apenas 21% conhecem ou já ouviram falar da sigla ESG.
- O engajamento tende a ser maior em ações sustentáveis que também tragam benefícios econômicos ou pessoais imediatos.
Ou seja, embora exista um desejo por posturas mais conscientes, a comunicação ainda é um ponto crítico: o desafio está em tornar o ESG tangível na rotina das pessoas, mostrando como isso impacta suas vidas de forma direta e real.
O papel das marcas nesse contexto
Os consumidores esperam mais do que boas intenções. Eles buscam coerência entre discurso e prática. Como destaca o estudo, é preciso “agir de acordo com o que se fala” (Walk the Talk).
As recomendações centrais para as marcas são:
- Transparência:
Comunicar com clareza o impacto de suas ações e processos. - Atitude ativa:
Apoiar movimentos, causas sociais e projetos sustentáveis alinhados aos seus valores. - Conscientização contínua:
Desenvolver campanhas que eduquem, engajem e tragam retorno à sociedade, indo além da publicidade tradicional.
A expectativa não é que as marcas resolvam todos os problemas sociais ou ambientais, mas que assumam seu papel como agentes de transformação, contribuindo com soluções consistentes, responsáveis e éticas.
Medindo reputação ESG: índice de confiabilidade
Para ampliar a visão sobre o impacto das marcas, o estudo também propôs um novo índice ESG, criado em parceria com o Sistema B, que mede o grau de associação das empresas com os pilares de Meio Ambiente, Social e Governança.
A constatação mais importante é que metade das marcas mais admiradas do Brasil também se destacam por sua reputação ESG. Ou seja, existe uma correlação direta entre percepção de valor, propósito e intenção de compra.
ESG como caminho de relevância e conexão
Marcas que adotam posturas mais conscientes ganham protagonismo não apenas no mercado, mas também na sociedade. O ESG não é um modismo: é um novo padrão de exigência e uma oportunidade de criar vínculos reais com consumidores, investidores e colaboradores.
Ao se antecipar a essas transformações e alinhar estratégia, comunicação e práticas sustentáveis, empresas constroem uma reputação sólida e um posicionamento coerente com o futuro que todos queremos construir.
Fonte: Estudo “ESG: A importância e os impactos da sigla pelas lentes de quem consome”, realizado por Google, MindMiners e Sistema B.
Link para o estudo: Think with Google
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